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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Batidas desesperadas. Acoorde!



Ele está desesperado, descontrolado, eu diria impaciente,porém, não menos ansioso. Há muito tempo espera, é estranho mais a esperança nunca o abandona, cômico é o que acho, mas o coração tudo suporta. O desespero o invade pois já não tem o que fazer para ser notado, isto o deixa impaciente, ele já não quer esperar, não aguenta esperar.
Suas batidas, suas disparadas o seu pulsar foram dedicados a mulher que tomava seus pensamentos, mas o mesmo ela não o fez, apenas o iludiu e o feriu.
Seu destino, tudo o que ele possui, tinha apenas um propósito, um dia ser dela. Dia-a-dia ele batalhava para conquista-la, novamente e novamente, fracasso, mas ele não desistia, esperança era o seu conteúdo, em sua mente essa história de amor, vivida no singular, deveria ter um final feliz e se preciso ele seria o Herói.
Ontem ele acordou menos agitado, controlado e regrado, agia como quando era só e não amava ninguém. Com certeza concordaria se alguém o dissesse que o amor é um sentimento estúpido quando não correspondido. Ele sente isto. Ele quer não mais sentir. Hoje ele a ama menos.
E essa dose de amor vai diminuindo cada vez mais. Quando a encontrou, seu coração já não pulsava descontrolado, e seus corpo permaneceu imóvel sem nenhum desejo de toma-la nos braços, seus olhos não brilhavam e seu sorriso já não era singelo como ontem fora.
Ele já não a ama. O Super-Herói desistiu da mocinha, sua esperança foi esgotada, porém, ainda não consigo ver o fim.
"Temo que meu coração não abra de novo, não pulse, porém, eu sei que ele se abrirá!"
Super Herói.

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